Apresentação dos Trabalhos na noite de segunda-feira, 26 de novembro

Na segunda-feira, 26 de novembro, as equipes finalmente apresentaram seus trabalhos na sede da Cipó / Oi Kabum, no largo do Terreiro de Jesus, diante de um juri composto por representantes dos grupos que colaboraram para que os estudantes pudessem ter a compreensão do cotidiano e dos desafios sociais da área, de um juri técnico, formado por Baja Carvalho (CEAS), Odete Dorado (UFBA), Etelvina Fernandes (Escritório da Conder no Pelourinho) e Yveline Hardman (IPAC), e de uma plateia, formada de colegas e moradores, que lotou o auditório. Além da presença de vários professores dos dois cursos que acompanharam a semana de desenvolvimento das propostas, compareceram ao encerramento do Workshop a Profa. Naia Alban, Diretora da Faculdade de Arquitetura, e José Maurício Daltro, representando o núcleo urbano do CEAS, instituição parceira da atividade de extensão.

Em uma maratona de apresentações, que se estendeu das 18 às 22 horas, as 17 equipes tiveram a chance de esclarecer as conexões realizadas entre o momento analítico e o propositivo e entre as aproximações dos distintos campos de conhecimento que compuseram os trabalhos, cada um registrado em três cartazes. Tanto o exercício de integração entre os cursos de Serviço Social e Arquitetura e Urbanismo mostrou-se como um elemento enriquecedor nas apresentações, como a platéia pode assistir a uma busca variada pela melhor representação gráfica (com interessantes colagens de diferentes técnicas) e perfomance oratória.

Os trabalhos, em geral, foram desenvolvidos para determinados quarteirões ou edifícios, selecionados a partir das demandas específicas, cotidianas, de um dos grupos de moradores, articuladas muitas vezes com a escala da cidade, almejando dar conta de uma retroalimentação entre os programas voltados para os moradores e aqueles que poderiam ser complementados em função de ser o lugar o próprio centro da cidade. Além deste aspecto, há de se destacar o esforço de muitas equipes em elaborar estratégias de intervenção com a preocupação de não gerar instabilidade para os moradores decorrentes de novos usos e abrupta valorização dos imóveis.

Distintos modos de ação sobre o conjunto edificado foram elaborados para abrigar equipamentos educacionais e de formação profissional, de saúde, esportivos e um conjunto de outros serviços, atentando quase sempre para uma relação dinâmica entre a arquitetura e a vida no espaço público da rua.
Encerradas as apresentações, os membros dos dois juris pré-estabelecidos pela coordenação do workshop - moradores e técnicos - resolveram unificar a avaliação e conferir uma única premiação. Após um período que sempre é mais longo que o tempo efetivo para quem tem que esperar pelo resultado, o juri anunciou os três projetos premiados: em terceiro lugar ficou a equipe 09&10, cuja proposta trata da escala urbanística do bairro, com sistema de transporte por bonde e atenção a uma série de infra-estruturas para qualificação da vida cotidiana; em segundo lugar, a equipe 22, com uma proposta concentrada em poucos espaços buscando atender à demanda da Associação de Moradores do Centro Histórico; e em primeiro lugar, com escolha unânime por parte dos jurados, a equipe 7, que elaborou uma intervenção que visse a ampliar o acesso transversal à Ladeira da Montanha, garantindo à rua a permanência, qualifcada, do uso que é a marca do local há muitas décadas, o da prostituição, buscando transformá-lo em uma região capaz de reduzir as tensões sociais hoje ali presentes.
Após as equipes vencedoras terem sido chamadas mais uma vez à frente da plateia, José Maurício, do CEAS, ressaltou a importância daquele trabalho para os moradores do centro histórico, a importância da atividade para a formação cidadã dos estudantes e a riqueza do conjunto de ideias que permite articular uma visão da área distinta daquela excessivamente voltada para o turismo.
Por fim, como era segunda-feira, o tradicional Workchopp organizado pelos estudantes para a comemoração do encerramento do Workshop, foi anunciado para a sexta-feira, dia 30. A coordenação do Workshop Que Cidade é Essa? parabeniza todos os envolvidos e convida para a próxima edição, a quinta, a ser realizada em outubro de 2013. Até lá!

fim-de-semana na faculdade (os dias 6 e 7 do workshop)

E no fim-de-semana os estudantes fizeram valer a tradição dos arquitetos de participação em concursos: usar até o último minuto para concluir o trabalho. Ainda que o número total de estudantes já não fosse o mesmo que durante a semana, praticamente todas as equipes estavam na faculdade no sábado pela manhã.

O trabalho efetivamente estava concentrado na revisão dos textos e no acabamento gráfico dos desenhos. À tarde, enquanto alguns chegavam para dar continuidade ao trabalho, outros encerraram seu turno para dar um pulo no Porto da Barra, aproveitando o sábado de sol do verão (ainda bem!).

E para não perder o espírito do viradão dos outros anos, muitos estiveram no domingo na sala de atelier reservada para as equipes do workshop (e o sol de verão ainda foi mais desafiador que no sábado....!).

Agora é apresentar os trabalhos, que trazem propostas bastante diversificadas e criativas, comprometidas com as demandas sociais e com a cidade, nesta segunda-feira, a partir das 17:30 h, na sede da ONG Oi Kabum / Cipó, no Terreiro de Jesus.

sexta-feira, o 5° dia diferente

Fugindo à estrutura dos outros anos, quando a sexta-feira era o dia da entrega e da apresentação dos trabalhos, não aconteceu a virada na noite anterior e, com isso, o 5° dia do workshop começou sem olheiras nos rostos ou cochilos sobre as mesas.
Pela manhã já havia uma série de desenhos em fase de artefinalização, ao lado porém de algumas decisões de projeto típicas de quem não estava considerando este o último dia de trabalho. A programação das equipes previa um maior engajamento de produção para o turno da tarde, o que realmente aconteceu.

A expectativa do intervalo do fim-de-semana entre a sexta-feira e a apresentação planejada apenas para a segunda-feira próxima inevitavelmente estendeu a produção para o sábado: não aconteceu o stress de conclusão das pranchas e as equipes continuaram a desenvolver as propostas. Muitos dos trabalhos já começavam a apresentar espacialidades bastante detalhadas e iventivas para a reutilização dos esqueletos urbanos.

No final da tarde, a Professora Any providenciou a já tradicional confraternização gastronômica, este ano com outro cardápio: o cachorro-quente do virote deu lugar a um grande sortimento de sabores de bolo; antes disso a pipoqueira portátil já tinha feito sucesso na sala do atelier. Às oito horas da noite as últimas equipes ainda estavam na Faculdade, a maioria delas com a perspectiva de usar o sábado para concluir o trabalho. E vamos adiante.

4° dia do workshop: quinta-feira da decisão

A aprente tranquilidade das equipes no período da manhã do penúltimo dia do workshop coincidiu com o retorno ao consenso após a crise do dia anterior. Havia ainda a tensão quanto às disciplinas que são cursadas em outras unidades da universidade, pois era o primeiro dia de aulas do segundo semestre.
Algumas equipes tiveram problemas com os turnos de trabalho, mas nada que não fosse organizado.
Ao final da tarde, os desenhos começaram a adquirir cor e consistência, ao mesmo tempo que o desing gráfico das pranchas.

meio tempo de quarta-feira: 3° dia do workshop

Palestra do Urban Recycle no terceiro dia do Workshop

Conforme programado e dando continuidade à tradição de mini-palestras no próprio atelier de projetos do workshop, a palestra do escritório Urban Recycle Architects abriu o terceiro dia de trabalhos: Saul e Diego falaram sobre sua experiência de ter um escritório de arquitetura no centro de Salvador, suas impressões sobre os usos do espaço público assim como dos edifícios na área central. Depois destas interessantes e muito pessoais observações, os arquitetos apresentaram seu projeto para a Praça Castro Alves, detalhando as premissas, o processo criativo, e a representação gráfica, com destaque para a atenção dada aos diversos componentes já existentes no espaço e a mobilidade como elementos-chave para a dinamização do uso da área central.

As equipes voltaram a se reunir ainda antes do almoço e como a quarta-feira foi o primeiro dia oficial do retorno às aulas no segundo semestre, algumas equipes passaram por uma organização dos componentes presentes nos distintos turnos.

À tarde, mais uma vez o processo de projeto levou uma boa parte das equipes a passar pela crise de meio-tempo: uma série de elementos tomados como decididos ao final do dia anterior são submetidos à avaliação crítica e, em muitos casos, a consolidação do conceito deixou o processo de produção gráfica esperar um pouco mais. Muito interessante em todas as equipes foi o aprofundamento da discussão sobre responsabilidade social das propostas, suas condicionantes e especialmente as possíveis consequências futuras.

2° dia pensando os esqueletos urbanos

Na manhã da terça-feira as equipes se reuniram no atelier para compartilhar as impressões da visita a campo e para que os membros pudessem se conhecer melhor. As professoras Cristiana e Stella, do curso de Serviço Social, e Any, de Arquitetura, fizeram uma pequena explanação sobre as perspectivas de trabalho a partir das informações e experiências da visita à área.
No período da tarde, o desafio de construção do diálogo dos distintos saberes para a elaboração das premissas de intervenção marcou as discussões - algumas bastante calorosas - que se estenderam até o início da noite.
O campo de debate foi estabelecido pela dimensão da área total de estudo, as demandas das associações de moradores e a possibilidade de intervenção no edifício isolado.
E vamos para a quarta-feira.

Abertura da 4a edição do Workshop Que cidade é essa? 2012

Dando continuidade ao interesse e envolvimento que o Workshop desperta junto aos estudantes, a abertura da 4a edição do Workshop Que cidade é essa? aconteceu mais uma vez com o auditório da Faculdade de Arquitetura praticamente lotado, algo bastante significativo levando em consideração que o período de aulas ainda não se iniciou. Além dos estudantes de Arquitetura e Urbanismo, os estudantes de Serviço Social marcaram presença maciça no evento.
Após a mesa de abertura, que contou com a participação da Diretora da Faculdade, a Profa. Naia Alban, as professoras Cristiana e Stella, do curso de Serviço Social, os professores Any e Márcio, do curso de Arquitetura e José Maurício, diretor do CEAS, seguiu-se a apresentação das seis associações de moradores do Centro Antigo da cidade a partir de cujas demandas os estudantes este ano desenvolverão os projetos. O painel desenhado por José Maurício e pelos cinco representantes das associações que compuseram a mesa ofereceu uma dimensão precisa do desafio social associado à preservação do centro histórico de Salvador.
Ainda pela manhã, em continuidade à apresentação, foi feita a divisão das equipes - este ano em número de vinte e duas - e a distribuição do material gráfico, além da indicação para as equipes dos roteiros de visita à tarde.
Conforme combinado, todos os participantes voltaram a se encontrar às 14 horas no Terreiro de Jesus, de onde os grupos partiram para os distintos roteiros de visita, guiados pelos moradores do centro. Cada grupo teve a chance de conhecer os espaços do cotidiano dos moradores, suas necessidades e aspirações, ao mesmo tempo em que foram indicados vários imóveis em desuso.
Subindo e descendo ladeira sob o sol forte do verão, por volta das 17 horas os grupos já tinham completado seus roteiros - alguns bastante cansados - já com a importante experiência de ter entrado em contato com as demandas das comunidades de moradores no seu próprio espaço - conformando um centro de cidade certamente distinto daquele anteriormente conhecido pelos estudantes.
Grande a expectativa para a terça-feira.

a concentração no Terreiro de Jesus logo após o almoço

durante a visita ao Mercado de São Miguel

esqueleto urbano vizinho ao Mercado de São Miguel

Quadro de orientação (a ser atualizado) wks2012

Este é o quadro previsto de orientação dos professores da Faculdade de Arquietura. Algumas mudanças ainda poderão ocorrer, em virtude de ajustes de agenda e novas participações.

mapeamento dos imoveis a serem trabalhados

Para irem esquentando as turbinas, segue o mapeamento dos imóveis a serem trabalhados!

Abertura

As inscrições estão abertas, por favor encaminhem: nome, curso, semestre e matrícula.

As inscrições se encerram dia 15 de novembro!

Aguardamos vocês!